Moradores do Condomínio Antártica, no bairro Ribeirão da Ponte, em Cuiabá, realizam um protesto em frente ao residencial, neste início de noite de sexta-feira (31), pedindo justiça após um adolescente de 15 anos ser enforcado por um policial militar. O crime ocorreu quando o agente tentava identificar quem teria riscado o carro dele.
Rdnews

Ao
, uma moradora, que prefere não se identificar, diz que, além de pedir pela justiça criminal contra o PM, eles também querem a expulsão dele do condomínio, alegando que essa não seria a primeira vez que ele teria agredido um adolescente no residencial.
“Não é o primeiro menor que ele agride e nem o primeiro problema de violência que ele causa dentro do condomínio e não se faz nada, simplesmente porque ele é um tenente, tem uma patente na polícia. Além disso, ele tem um pitbull na casa dele e solta o animal na rua, de vez em quando, de propósito, o que é um perigo para nossas crianças”, desabafou.
O crime
Conforme publicado pelo
, a agressão aconteceu na noite de quinta-feira (31). Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 22h, a vítima, que estava andando pelas ruas do condomínio, foi abordada pelo militar que começou a questionar o adolescente sobre quem havia riscado o carro dele.
Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que o PM leva o jovem até uma residência onde há vários adolescentes e adultos, momento em que ele ordenou que a vítima apontasse quem seria o suposto responsável por riscar o veículo.
O jovem não aponta ninguém e pede calma o tempo todo. O militar chega a afirmar que está calmo, mas dá tapas fortes contra o rosto da vítima e, em um determinado momento, começa a enforcá-lo, ao que o jovem começa a falar que seria um vizinho e o militar o interrompe e o arrasta, segurando o adolescente pelo pescoço, para que o levasse na casa de quem, supostamente, havia riscado o carro.
PM afastado
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que o policial foi afastado de suas funções e que instaurou Procedimento Administrativo na Corregedoria-Geral, para apurar a conduta do militar.