Com o objetivo de promover informação, enfrentar o estigma e discriminação e incentivar o diagnóstico precoce e o tratamento da hanseníase, o Ambulatório de Atenção Especializada Regionalizado em Hanseníase de Alta Floresta está realizando a campanha “Janeiro Roxo”.
Desde 2016, o Ministério da Saúde usa a campanha “Janeiro Roxo” para conscientizar a população e lembrar que a hanseníase tem sim cura e que o tratamento é oferecido de graça pelo SUS. Dia 26 de janeiro é o Dia Mundial Contra a Hanseníase.
A doença, cercada de preconceitos e estigma, é contagiosa, mas, tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil é o segundo país com mais registros no mundo.
Em Alta Floresta, o Ambulatório de Atenção Especializada Regionalizado em Hanseníase, está desenvolvendo uma série de ações que visam alertar a população sobre a doença e também os benefícios do diagnóstico precoce da hanseníase.
A programação teve início ainda em dezembro, mas, vem sendo ampliada neste mês de janeiro.
Logo no primeiro mês de tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença, podendo voltar ao convívio social.
Ao perceber sintomas como manchas mais claras que a pele, ou avermelhadas, que têm alteração de sensibilidade quando testadas, além de sensação de choque, dormência ou fisgada nos pés e mãos, a pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde ou um dermatologista. Isso deve ser feito também por pessoas da família que moram com o paciente ou que tiveram contato prolongado e próximo com ele, porque têm mais risco de adoecimento.
É importante lembrar que, quanto mais cedo o diagnóstico, menores são as sequelas.
Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são:
Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);
Comprometimento dos nervos periféricos – geralmente espessamento (engrossamento) –, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;
Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;
Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;
Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.