OPINIÃO

A importância da atuação do setor de Recursos Humanos no Hospital

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O setor de recursos humanos é de grande valia em uma organização, pois é ele quem cuida do bem mais precioso de uma empresa, as pessoas. Como profissional da área, acredito firmemente que o contato pessoal é essencial para promover a confiança e a transparência em todas as nossas interações. As palavras humanização e acolhimento não são clichês nesse contexto.

Neste artigo, dedico-me a falar um pouco sobre o assunto dentro da minha experiência profissional de RH no Hospital Beneficente Santa Helena. O nosso Setor de RH é dedicado a orientar e aconselhar todos os colaboradores, garantindo que cada indivíduo se sinta valorizado e respeitado. Entendemos que o bem-estar dos nossos colaboradores é crucial para que possamos oferecer o melhor atendimento aos nossos pacientes.

O processo de recrutamento e seleção no Hospital é realizado de forma presencial, pois ainda acredito que essa é a melhor maneira de demonstrarmos a nossa dedicação à humanização e transparência. Esse método nos permite conhecer melhor os candidatos, compreender suas necessidades e expectativas e garantir que eles se sintam acolhidos desde o primeiro contato.

O RH do Santa Helena está sempre de portas abertas para receber a todos com respeito e acolhimento, mesmo que seja para uma conversa pessoal, profissional ou de orientações, reforçando o nosso compromisso com a criação de um ambiente de trabalho harmonioso e eficiente.

Trabalhamos com a missão de proporcionar um atendimento de excelência não apenas aos pacientes, mas também aos nossos colaboradores, contribuindo para o crescimento profissional e pessoal de cada membro da equipe. Em conversa com meu gestor, ele se recorda da evolução nos processos de seleção e captação de talentos. Em 1996 o Hospital tinha apenas 86 funcionários.

Hoje, somos uma grande família de 430 colaboradores. Esse crescimento é motivo de grande orgulho para todos que fazem parte da instituição, não só pelo aumento numérico, mas pela oportunidade de contribuir para a vida de tantas pessoas. Trabalhar com pessoas, e suas particularidades, ao meu redor é uma experiência gratificante.

Não penso apenas nos 430 colaboradores, mas nas 430 famílias que representamos e buscamos apoiar de alguma forma. Cada decisão tomada pelo setor de RH e a Liderança imediata são feitas com o objetivo de beneficiar essas famílias, garantindo um ambiente de trabalho saudável e integrativo.

Eu mesmo sou um exemplo do que venho citando nesse artigo. Comecei na recepção em 2014 e, ao longo dos anos, os Recursos Humanos identificaram o meu crescimento pessoal e profissional. Então foi me dada a oportunidade de atuar como analista de recursos humanos. Foram anos de dedicação, muita transmissão de conhecimentos e experiências, que hoje posso atuar na área e ministrar o conteúdo apreendido para outras pessoas como professor.

Continuaremos a trabalhar com dedicação e compromisso para manter um ambiente de trabalho humanizado e transparente, sempre focados no bem-estar dos nossos colaboradores e suas famílias. Porque trabalhar nos recursos humanos é ter a certeza, acima de tudo, que o principal fator é o HUMANO.

Analista de Recursos Humanos do Hospital Beneficente Santa Helena e Docente do Senai, Wigor Marques





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Transforme sua Campanha: O Poder do Marketing Digital nas Eleições de 2024

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Em um ano eleitoral, a corrida para conquistar votos está mais acirrada do que nunca. Com a evolução da tecnologia e o aumento do uso das redes sociais, o marketing digital se tornou uma ferramenta essencial para campanhas políticas, tanto na pré-campanha quanto durante a campanha propriamente dita. Este artigo explora a importância, a função e os benefícios do marketing digital nas campanhas políticas, além de comparar práticas do passado com as do presente e explicar por que contratar uma agência de marketing pode ser a chave para o sucesso eleitoral.

No passado, campanhas políticas dependiam fortemente de comícios, panfletos e propagandas em rádio e TV. Embora esses métodos ainda sejam válidos, a eficácia deles é limitada pela falta de segmentação e personalização. No presente, o marketing digital permite uma comunicação direta e personalizada, alcançando um público maior e mais diverso. Ferramentas de análise de dados possibilitam ajustar estratégias em tempo real, otimizando recursos e aumentando a eficiência das campanhas.

O marketing digital transformou a maneira como os candidatos se comunicam com os eleitores. Em um cenário onde a maioria da população está conectada à internet, campanhas bem-sucedidas dependem da capacidade de alcançar e engajar eleitores online. As ferramentas digitais permitem segmentar audiências, personalizar mensagens e medir resultados em tempo real, garantindo que cada recurso investido seja utilizado de forma eficiente.
Com o passar dos tempos, durante a pré-campanha, o marketing digital  veio para transformar e  ajudar a construir a imagem e a visibilidade do candidato, preparando o terreno para a campanha oficial. Isso inclui a criação de perfis nas redes sociais, a produção de conteúdo relevante e o engajamento com os eleitores. Na fase de campanha, o foco se amplia para a mobilização e a conversão de eleitores indecisos, utilizando anúncios pagos, vídeos e lives para transmitir propostas e interagir com a população.

Focado na humanização, o marketing digital permite que os candidatos mostrem seu lado humano, compartilhem suas histórias pessoais e interajam diretamente com os eleitores. Isso ajuda a construir uma conexão emocional e a ganhar a confiança do público, focando no conjunto de crenças e valores, as plataformas digitais são ideais para comunicar os valores e as crenças que sustentam a candidatura. Através de posts, vídeos e declarações, os candidatos podem reforçar constantemente os princípios que guiam suas políticas e ações.

Compartilhar a trajetória do candidato, destacando sua experiência e realizações, é fundamental para estabelecer credibilidade. O marketing digital permite que essa narrativa seja contada de forma envolvente e acessível a um público amplo e segmentado e mostrar a autoridade e a influência do candidato na sua região é crucial. Isso pode ser feito através de conteúdos que destacam sua participação em eventos locais, iniciativas comunitárias e interações com líderes regionais.

O marketing digital facilita a comunicação clara e constante dos principais temas e bandeiras defendidos pelo candidato. Isso mantém os eleitores informados e engajados com a plataforma política. É essencial alinhar a narrativa à realidade, comunicar de forma clara, objetiva e transparente, abordando as preocupações reais das pessoas e propondo soluções concretas. A política atual difere significativamente daquela de décadas passadas devido à evolução da comunicação. Além dos tradicionais meios como TV, rádio, jornal e revista, a internet trouxe uma velocidade sem precedentes. Destacar as ações e iniciativas realizadas pelos grupos e organizações dos quais a candidatura faz parte reforça o comprometimento e a eficácia do candidato em trazer mudanças reais e positivas.

Agora, contratar  uma agência de marketing especializada pode ser um diferencial crucial para uma campanha política. Profissionais experientes trazem conhecimento técnico e estratégico, garantindo que cada ação seja planejada e executada de forma eficiente. Além disso, uma agência pode fornecer insights valiosos sobre tendências de mercado, comportamento do eleitorado e novas ferramentas digitais, ajudando a criar uma campanha mais inovadora e impactante. Contratar uma agência pode tornar a campanha digital mais econômica que as tradicionais, oferecendo um melhor retorno sobre o investimento, já que o cenário eleitoral está cada vez mais competitivo. Sendo assim o marketing digital se apresenta como uma ferramenta indispensável para campanhas políticas. Sua capacidade de alcançar um grande número de eleitores, personalizar mensagens e otimizar recursos faz dele uma peça-chave para qualquer candidato que deseja se destacar e conquistar votos. Comunicar nas redes sociais e utilizar anúncios online é fundamental para credibilizar partidos e candidatos. A política recentemente passou por transformações drásticas, exigindo compreensão da importância de falar a verdade. Transmitir segurança e abrir diálogo requer uma abordagem transparente, alinhada com a realidade, evitando mentiras e promessas vazias. Os cidadãos brasileiros não toleram mais discursos desatualizados.

Vanessa Magalhães, sócia da SM Digital Assessoria em Marketing.





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O que o estresse pode fazer com seu coração

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Muito se fala sobre o quanto o estresse pode ser prejudicial para a saúde, mas será que ele também pode afetar o coração? Quando estamos estressados, nosso cérebro interpreta uma situação de risco ou perigo e libera diversos hormônios e substâncias químicas, como a adrenalina, o cortisol e a norepinefrina.

Estes hormônios, juntos, agem diretamente no sistema cardiovascular desencadeando a vasoconstrição das artérias, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Digamos que o estresse é uma defesa natural do nosso corpo e até certo ponto, o estresse é entendido como uma necessidade fisiológica de autoproteção, assim, a forma como interpretamos o que estamos vivendo é que determina se ele será positivo ou negativo, mas o objetivo final do estresse é sempre o mesmo: fazer com que nos adaptemos a uma nova situação.

O problema surge quando o estímulo se torna permanente e passa do limite do aceitável, gerando danos às atividades do dia a dia. A descarga de hormônios gerada pelo estresse mexe com o funcionamento do cérebro e prejudica o coração.

Segundo a Associação Americana de Psicologia, há três tipos de estresse: o estresse agudo, o estresse agudo episódico ou estresse crônico. Para entender, veja aqui todos os detalhes de cada um deles.

O estresse contínuo mexe também com o funcionamento do cérebro. Dessa forma, quem vive uma rotina estressante libera altos níveis de hormônios que provocam instabilidade no organismo.

A adrenalina, por exemplo, é um deles. Ela atua aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, o que pode culminar em um ataque cardíaco e até levar à morte. Já o cortisol, outro hormônio liberado durante situações de estresse, também pode causar a morte em pessoas que já tenham doenças cardiovasculares.

Sendo assim, é necessário considerar que os hormônios do estresse são estimuladores da musculatura do coração, fazendo com que ele contraia e relaxe. Quanto mais o coração passa por esse processo, mais esse sistema fica ineficiente.

É infarto ou crise de estresse?

Cerca de 15% dos casos de infarto são causados por uma situação de estresse repentino e muito forte, desencadeado pelo fechamento das artérias coronarianas. Muitas pessoas acreditam que estão infartando pois, durante uma crise de estresse, sintomas como falta de ar, coração acelerado e transpiração excessiva podem acontecer e estes são semelhantes aos de um infarto.

Caso esses sintomas apareçam, o paciente deve procurar imediatamente um hospital para avaliar se é um infarto, especialmente se possuir fatores de risco como diabetes, histórico familiar de doenças cardiovasculares, fumo, hipertensão, má alimentação e sedentarismo. Nesse caso, os sintomas podem se prolongar para dor no peito, no braço esquerdo, costas, entre outros.

No caso do paciente que já teve os sintomas diversas vezes ao longo da vida, já foi ao médico e não foi diagnosticado nenhum problema no coração, é muito importante que continue com o acompanhamento do Médico Cardiologista para evitar possíveis crises.

Como identificar que o estresse está se tornando um problema?

Há várias formas de identificar que o estresse está se tornando um problema. Agitação, o ato de falar ou comer muito rápido, aumento ou diminuição do apetite, sudorese e alteração no sono são alguns deles.

Além disso, as pessoas que sofrem de estresse constantemente também podem desenvolver um quadro de ansiedade. Nas fases mais avançadas, o indivíduo já não consegue realizar suas atividades adequadamente.

Os altos níveis de estresse podem causar quais problemas ao coração?

Os altos níveis de estresse podem causar taquicardia e aumento da pressão arterial, condições que, quando persistem por muito tempo, podem aumentar o risco de infarto e AVC.

Um dos fatores que muitas pessoas buscam para aliviar o estresse é com o cigarro. O ato de fumar, a longo prazo, pode trazer problemas cardiovasculares secundários à ativação dessas condições. Por isso, o tratamento envolve reduzir o estresse e tratar a hipertensão ou o tabagismo, por exemplo.

Para pessoas que tem outros fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como os idosos, o efeito agudo dos hormônios no coração pode levar a arritmia ou parada cardíaca.

Simplificando:

1. A produção de hormônios gera adrenalina: esta, causa impacto no coração

2. Assim, podem surgir saídas inadequadas para estresse como cigarro, álcool, má alimentação que causam problemas cardiovasculares a longo prazo

3. O efeito agudo de hormônios do estresse + idade avançada pode ocasionar uma possível arritmia ou parada cardíaca.

Por isso, é preciso acompanhar de perto e saber reconhecer quando estão ocorrendo os sintomas de estresse.

Hora de prevenir esse grande inimigo da sua saúde:

Para prevenir esse mal e evitar que o estresse acumule, uma das dicas é tirar pelo menos dez minutos do dia para fechar os olhos e pensar em uma única imagem e nada mais como um desenho ou uma paisagem e também investir em uma respiração profunda. Quando se respira de forma lenta e profunda, as células cerebrais são oxigenadas gerando tranquilidade.

E, claro, para reduzir o risco de infarto gerado por episódios constantes de estresse, é essencial incluir alguma atividade física em sua rotina. Isso porque, além de reduzir o estresse, ao se exercitar, o músculo cardíaco se fortalece e produz novas redes de circulação do sangue.

Para somar às atividades físicas, a alimentação balanceada e sono tranquilo, são ótimos aliados no combate ao inimigo. Sabemos que há inúmeras formas de manter a saúde do coração em perfeito estado:

* Mantenha os níveis de colesterol estáveis;

* Realize todos os exames do coração regularmente;

* Evite, na medida do possível, ingerir bebidas alcoólicas;

* Deixe o cigarro para lá: aproveite para apagar essa ideia;

* Tente evitar acumular muitas informações;

* Aproveite para realizar uma leitura sobre algum assunto que goste;

* Se necessário, tire um cochilo durante o período da tarde. Aproveite para repor as energias e descanse sua mente.

E lembre-se: o médico cardiologista tem um papel muito importante no processo de redução de estresse. Além dos exames do coração, as emoções e os comportamentos também devem ser analisados, pois todos os fatores são muito importantes para indicar o tratamento adequado.

Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM,  ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida Diagnóstico e Saúde. CRMT 6194





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OPINIÃO

O primeiro passo é não perder a essência

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Sim, estamos em um ano eleitoral e os ânimos estão exaltados. Já assistimos em diversos canais de comunicação os pré-candidatos com diversos argumentos, principalmente aqueles “velhos” discursos de um legislativo que parece executivo. É um fazer asfalto e criar postos de saúde que é de se impressionar.

Acho que, como eleitora que sou, e sempre eduquei meus filhos assim, um agente político deve, acima de tudo, saber qual a sua função. Para que você está se candidatando? Está mesmo no lugar certo? Um vereador tem a missão de elaborar leis municipais e fiscalizar a atuação do prefeito. O Vereador não constrói, ele propõe!

Dito isso, acrescento a importância de se manter a essência. A política sempre foi um palco de atuações, e essa constatação não tem como negar. Época eleitoral é candidato que nunca fez uma ação solidária na vida falando que ajuda ONG, que coloca a mão na massa, que doa, mas, na verdade, tudo não passa de uma encenação.

Conversando com um grande amigo meu, que está no cenário político há anos, ele me disse uma coisa que ficou na minha cabeça: não venha com discursos antiquados políticos, eu vou resolver água, saúde, educação, asfalto, esse discurso não pega mais, é arcaico, é antiquado. Ou seja, não pareça quem não é, não prometa o que não acredita, essas estratégias não “colam” mais.

E eu acho que nesse jogo de encenação para ser um candidato popular, as pessoas perdem a sua essência em busca de uma vaga no legislativo, e isso é preocupante. Você vota em uma pessoa pelo que conhece dela, mas na encenação, quem conhece quem?

A geração que vem aí tem buscado propostas novas, verdadeiras, genuínas. E, ao contrário do que assistimos em eleições anteriores, as pesquisas apontam que são os jovens que vão definir os eleitos. São as redes sociais, as ações do dia a dia, a pessoa e sua história genuína que atrairão esse público, que há muito estava inerte em relação à política. E é o envolvimento dos jovens com os candidatos que influenciarão também os adultos, pelo menos é o que mostram as tendências.

E aí eu pergunto: está sendo proposto algo para os jovens? Aliás, o que os jovens esperam que seja proposto hoje? Não é mais aquele discurso dos pais de que todos os filhos devem estar na faculdade. Hoje, isso não significa sucesso profissional. Eh pais, ainda é difícil entender, mas os cursos técnicos e de rápida aprendizagem já são o presente. O mercado de trabalho não é mais o mesmo, a gente queira ou não!

O jovem também é mais aberto a novidades, a alternativas, como é o caso de um tema que trabalho bastante, que são as práticas integrativas e complementares. A juventude tem outra noção de saúde, de bem-estar, de viver novas experiências e de colocar o pé no freio quando algo está te sobrecarregando. Então, o que esses jovens buscam na saúde?

O grande ponto é entender que legislar é cuidar, não tem como separar uma palavra da outra, então como se pode cuidar também dessa geração que veio para ditar novos paradigmas? Devemos trazer a espiritualidade para a pauta? O assunto drogas ainda é o grande vilão? Claro que ficam mais questionamentos que respostas, afinal, estamos educados há anos a pensar em campanhas políticas para outro público.

E eu creio que esse será o desafio desta eleição: propor ideias também para os jovens, entender as suas necessidades, e, acima de tudo, não perder a essência, porque ninguém mais aguenta uma porção de políticos “atores” que surgem alguns meses antes do pleito.

Escrito por Sonia Mazetto – Gestora de Potencial Humano, Terapeuta Integrativa, Fonoaudióloga e Palestrante





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